Edge Computing ou, Computação de Borda: Entenda como pode ser usada
Para alguns o conceito ainda pode ser uma novidade, mas já tem muitos setores usando na prática o edge computing, ou como traduzido para o português, computação de borda. Em telecomunicações, manufatura, serviços públicos e transporte o termo é mais conhecido por fazer parte da rotina de muitas empresas desse segmento, mas para você que ainda não conhece, vamos explicar o conceito e finalidades desse tipo de computação que pode fazer parte de uma estratégia do negócio e ser usada em conjunto com o serviço em nuvem.
Um modelo de computação onde o processamento e/ou armazenamento de dados é feito próximo do local onde eles são gerados ou usados, a computação de borda tem por objetivo tornar as respostas aos serviços mais rápidas e seguras. Assim, as empresas podem usar e distribuir um conjunto de recursos em uma grande quantidade de locais e reduzir o delay da entrega. Ou seja, podemos dizer de forma mais simples que a computação de borda são pequenos data centers que podem ter funções distintas e se comunicarem com os demais para a integração dos resultados.
E por que ter “pequenos data centers” e não apenas um datacenter? Porque o conceito da computação de borda está justamente na descentralização do processamento, dividindo o trabalho em servidores locais que se comunicam com a base central. Ela também pode ser usada em conjunto com o serviço em nuvem, estendendo o ambiente para mais locais.
Um exemplo do uso são os serviços mais populares da internet, onde o edge computing contribui para que sejam executados com rapidez. Com servidores de dados localizados próximos aos usuários, o tempo de carregamento de um site ou serviço de streaming de vídeo é bem menor, quase que instantâneo dependendo das condições da rede.
Vantagens da Computação de Borda
Com a perspectiva de serviços mais estáveis, as respostas a um sistema acabam ganhando velocidade, o que resulta em rapidez e consistência para o usuário de um serviço, e em aplicações de alta disponibilidade e baixa latência para empresas e provedores. Outras vantagens destacadas são:
- Evitar restrições de largura de banda;
- Reduzir atrasos de transmissão; e número de falhas de serviço;
- Melhorar o controle da transferência de dados confidenciais;
E ainda podemos incluir entre os benefícios da computação de borda a capacidade de agregar e analisar big data no local, o funcionamento de regionais independente do site central, ainda que inoperante.
Desafios
Apesar das vantagens e uso em diversos setores, a sua implantação e gestão nem sempre são tão simples quanto parecem. Vejamos alguns dos principais desafios desse modelo de computação:
- Servidores: o custo, implementação e gestão de pequenos servidores físicos pode ser mais trabalhoso e caro do que investir no aumento da capacidade de um data center principal.
- Sites: devido às fontes de dados e armazenamento se espalharem por muitos locais, é necessária uma infraestrutura horizontal única e que inclua toda a infraestrutura de TI, com sites na borda da rede.
- Compatibilidade: de acordo com os equipamentos e sistemas já em uso será necessário fazer algumas adaptações ou atualizações para que fiquem compatíveis com a computação de borda, e isso leva ao aumento do custo;
- Segurança: apesar de ser uma das vantagens, a segurança, principalmente na IoT, também pode se tornar um desafio. Pois alguns dispositivos podem trabalhar com camadas de segurança frágeis expondo o sistema parcial ou totalmente.
Computação de Borda x Computação em Nuvem
A computação em nuvem são ambientes de TI que extraem, agrupam e compartilham recursos flexíveis em uma rede. Já a de borda é voltada para os casos onde não é possível utilizar a centralização das cargas de trabalho em nuvem devido, em sua maioria, a requisitos de rede ou outra restrição.
Mas as duas podem ser aplicadas em conjunto por meio de uma estratégia de nuvem baseada em executar sistemas de software em contêineres, permitindo que as corporações os executem onde for mais adequado para elas. Desta maneira, as empresas podem mudar as aplicações do data center para a borda e vice-versa, sem prejudicar o desempenho operacional.
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